Portifolio Acadêmico

Desenvolvido como pré requisito da disciplina Teoria Geral da Administração do Curso de Administração no Instituto de Educação e Ensino Superior de Samambaia - IESA, na cidade de Samambaia - Brasília - Distrito Federal - Brasil. Ano 2009.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Instituto Empreender Endeavor - Brasil

Este link oferece vários vídeos sobre empreendedorismo para os cadastrados no site, além de muita informação para as pessoas de negócios.

Instituto Empreender Endeavor - Brasil

Ministério do Trabalho e Emprego. M.T.E.

Este é o link do MTE muito funcional

Ministério do Trabalho e Emprego. M.T.E.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Seminário de TGA (Grupo EÓLITHE) slides podem ser solicitsdos através de prbp1@hotmail.com


INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE SAMAMBAIA/IESA
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO/TGA 1
PROFESSORA: Ana Maria Oliveira
Turma 113 – Noite – 1º Semestre de 2009

SEMINÁRIO DE TGA 1
TAREFA DO GRUPO 3: EÓLITHE
TEMA: AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS E A ORGANIZAÇÃO MODERNA


A Disciplina de Teoria Geral de Administração/TGA 1 desenvolve no aluno a capacidade de pensar de maneira reflexiva, sobre a Administração de Empresas, enquanto ciência que mescla elementos das ciências humanas, ciências sociais, ciências exatas, aproveitando os diversos saberes existentes, nessas ciências. Assim, faz-se importante a reflexão sobre o que nos ensina e como se aprende, levando em conta o modo de pensar da Administração. Isso não significa que os velhos pressupostos teóricos devam ser desprezados, mas sim, devem ser somados às novas formas de pensar e agir das organizações.
Diante da colocação TRABALHAR/DESENVOLVER:
Conceito de Organização comparando a conceituação do autor indicado: Idalberto Chiavenato, com dois outros autores que o grupo vai pesquisar.
Falar das Funções Administrativas, explicando cada uma delas, ou seja: planejamento, organização, direção e controle.
VEJA site do Profº Dr. Ricardo Almeida = www. ricardoalmeida.adm.br
Aproveitem os gráficos citando, em todos os slides, a fonte de pesquisa utilizada.
Abordar as Áreas Funcionais de uma Organização Moderna, definindo cada uma delas.

FONTES PARA PESQUISA:
· Idalberto Chiavenato – livro indicado para a disciplina de TGA 1.
· Site http://www.ricardoalmeida.adm.br/
· Site www. wikipédia.org
· Site http://www.google.com/ .br
· Site http://www.scholar.google.com.br/


CONSIDERAÇÕES GERAIS



1. A aula terá a duração de 25 minutos, com apresentação de Slides (no máximo: 20 slides) e devendo ser apresentada, por todos os integrantes do Grupo;
2. Deverá ser produzido o material e distribuído para os colegas de turma;
3. A Pesquisa será apresentada, em formato A4, e diagramada na forma da ABNT, para trabalhos acadêmicos. Deverá ter capa com espiral;
4. Além do conteúdo pesquisado, o grupo vai juntar ao final do trabalho escrito, um RELATO contendo informações sobre a atuação de cada elemento do grupo, na preparação do Seminário (considerar desde a pesquisa até a apresentação);
5. A NOTA do Seminário terá peso 10 para o grupo e, para a participação individual de cada integrante. A média entre as duas notas será a NOTA FINAL do Aluno que corresponderá a 2ª nota bimestral, estabelecida no calendário acadêmico.


DATA DA APRESENTAÇÃO: DIA 16 DE JUNHO DE 2009.

Instituto de Educação e Ensino Superior de Samambaia – IESA
Alunos: Francisco Sharley
Jonathas Nunes
Paulo Roberto
Thiago Jesus
Wellington Nogueira
Curso: Administração
Professora: Ana Maria
Disciplina: Teoria Geral da Administração
Grupo: Eólithe





AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
E AS ORGANIZAÇÕES MODERNAS







16 de Junho de 2009
ORGANIZAÇÕES MODERNAS
IDALBERTO CHIAVENATO
Segundo, Chiavenato, independentemente do tamanho, do tipo de atividade ou de proprietário, a organização moderna apresenta características principais do modelo burocrático, considerado o modelo da “eficiência”: a divisão do trabalho segundo a especialização funcional dos indivíduos; a hierarquia da autoridade; a existência de um conjunto de regras, ou seja, de um regulamento interno, que estabeleça direitos e deveres; a formalização das comunicações; a adoção do método de ‘meritocracia’ e o estabelecimento de procedimentos e métodos baseados na racionalidade.
Não é difícil perceber que as organizações, sejam em suas formas mais primitivas até as mais complexas, permearam toda a história de nossa civilização. Foi graças a elas que o homem conseguiu concretizar idéias que sozinho não seria capaz de realizar. Na evolução de sua história o homem foi-se tornando cada vez mais dependente dos laços que o uniam às organizações chegando ao ponto de que entendê-las, como melhor por seus recursos para uma melhor eficiência e eficácia de seus objetivos, passou a ser fundamental para a sua sobrevivência.
Os primeiros estudos que viriam a iniciar a Teoria Geral da Administração (TGA), com o intuito de propor uma sistematização sobre os estudos das organizações, surgiram no início do século XX com as obras Princípios de Administração Científica de Frederick Winslow Taylor (1856-1915) e Administração Industrial e Geral de Henry Fayol (1841-1925). Este último, engenheiro de minas francês, é um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, sendo o fundador da Teoria Clássica da Administração. (CHIAVENATO, 2004)







AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
Definição:
As Funções Administrativas = Planejamento, Organização, Direção e Controle constituem o processo administrativo, Vejamos cada um deles.
Planejamento: significa visualizar o futuro e traçar os objetivos, programas e planos de ação. Na realidade, o planejamento é um fato muito comum em nossas vidas.
Atos do momento estão planejando nosso comportamento em relação a certos objetivos. Quando pretendemos ir a algum lugar, planejamos antecipadamente qual o melhor percurso a ser percorrido. Qualquer viagem envolve algum planejamento. As donas de casa planejam constantemente seu dia-a-dia, as refeições da família etc. Assim, o planejamento é uma decorrência natural do comportamento das pessoas. Nas empresas, o planejamento é uma necessidade imperiosa: uma vez definido algum objetivo, o planejamento constitui a melhor maneira de chegar lá.Um planejamento eficaz depende de um bom diagnóstico da situação e de um prognóstico a partir das informações diagnosticadas.
Função administrativa essencial de toda empresa. É ela quem dá o norte não somente para as ações do futuro, mas também para as do presente. É necessário então ter muito bem definidos dois pontos fundamentais como descritos na discussão teórica: a missão da empresa e sua visão no futuro.












PLANEJAMENTO
Definição:
Iniciou-se na sociedade pela a necessidade de se reconstruir. Após a primeira guerra mundial a antiga União Soviética, foi á primeira nação a aplicar o planejamento como ferramenta de reconstrução. E chegou aos países subdesenvolvidos na década de 50 e 60.
O planejamento é uma atividade administrativa que tem como objetivo direcionar os rumos da instituição, e dar a ela sustentabilidade, respondendo á três questões fundamentais: Onde estamos? , Aonde queremos chegar? , Como vamos fazer para chegar lá? .
Podemos afirmar que planejamento é uma ferramenta administrativa que possibilita construir um referencial futuro. Tratando-se de um processo que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados, buscando isso da melhor forma possível.
Determinar a melhor maneira de associar os recursos disponíveis com a necessidade da sociedade.

PRINCIPAIS ELEMENTOS
· Analise de Ambiente (ou diagnostico organizacional);
· Definição dos princípios e valores da organização;
· Declaração da Missão;
· Visão de Futuro;
· Definição dos Objetivos;
· Elaboração das Ações;
· Definição dos Indicadores e Metas;
· Implementação;
· Avaliação;
· Revisão.
O Plano é um documento elaborado no processo de planejamento que refletem a capacidade de fazer o que tem que ser feito, obtendo melhor relação entre recursos, processos e resultados.



NÍVEIS E TIPOS DE PLANEJAMENTO
Observando os níveis hierárquicos observamos três tipos de planejamento: ESTRATÉGICO, TÁTICO e OPERACIONAL.
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO considera a empresa como um todo e é elaborado pelos níveis hierárquicos, relacionando-se com objetivos de longo prazo, com estratégias e ações para alcançá-las.
O PLANEJAMENTO TÁTICO atua em cada área funcional da empresa, se dá pelos níveis organizacionais intermediários, e tem como objetivo usar com eficiência os recursos disponíveis com projeção em médio prazo.
O PLANEJAMENTO OPERACIOAL corresponde a um conjunto de partes homogenias do planejamento tático, ou seja, identifica os procedimentos e processos requeridos nos níveis inferiores da organização, com foco nas atividades rotineiras da empresa, são planos de tempo curto.
O Planejamento também é necessário como, por exemplo, um ambiente critica envolve alto risco ou custo, com atividades em parceria mais alguém, ou por atividades que necessitam estar sincronizadas com um sistema dinâmico. O planejamento é um processo complicado que consome muito tempo e dinheiro, e recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário, ou quando a relação custo x benefício nos obriga a planejar.











ORGANIZAÇÃO

Definição
É o agrupamento de atividades necessárias para atingir os objetivos da empresa e a atribuição de cada agrupamento a um executivo com devida autoridade para atingir tais atividades. A organização é composta de tarefas, pessoas, órgãos e relações.
Dentro desta função, estão as atividades de definição da estrutura: unidades orgânicas a serem criadas, para desempenhar as diversas finalidades; a definição das responsabilidades a serem atribuídas a cada uma dessas unidades; as relações hierárquicas e funcionais entre as mesmas.
É fundamentalmente arrumar o que se faz no dia-a-dia, pois uma pessoa desarrumada com suas coisas pessoais jamais conseguirá organizar o que quer que seja, e transmitirá para a empresa o seu modo pessoal de organização. A organização deve começar pela própria pessoa.














DIREÇÃO
Definição:
Para que o planejamento e a organização sejam eficazes, precisam ser completados pela orientação a ser dada às pessoas por meio de uma adequada comunicação, habilidade de liderança e motivação.
Essa orientação é passada através do administrador no desempenho da função de direção.
Dirigir é a função administrativa que se refere às relações interpessoais dos administradores com seus subordinados, ou seja, significa dizer às pessoas o que fazer e conseguir que elas o façam da melhor forma possível e para isso o administrador precisa comunicar, liderar e motivar.
A função de direção exercida nos diferentes níveis hierárquicos assume aspectos diferenciados. Apesar de o exercício de função ser o mesmo, a forma de exercê-la dependerá das características específicas das tarefas desempenhadas nos diferentes níveis.
A função de direção exercida no nível institucional é influenciada pelo impacto direto que a empresa enfrenta com o ambiente externo. Neste nível hierárquico, os administradores traçam a estratégia empresarial e representam a empresa junto aos acionistas, governo, órgãos reguladores, fornecedores, clientes e público em geral. São responsáveis também pela sintonia entre políticas internas e estratégias e pela direção da ação empresarial global.
A função de direção exercida no nível operacional é, usualmente, chamada de Supervisão. O supervisor lida com o pessoal não administrativo que executam tarefas especializadas, eles são responsáveis pelas operações diárias, imediatas.












CONTROLE
Definição:
A função administrativa de controle: Função administrativa na qual a organização avalia suas realizações contidas no planejamento com o objetivo de mensurar, monitorar e acompanhar o sucesso ou fracasso de suas atividades. Por esta definição, percebe-se que o planejamento e o controle estão intimamente ligados. Enquanto o primeiro estabelece o que fazer e como fazer, o segundo cria os meios pelo qual será feita a avaliação de como estão sendo feitas as atividades para a realização dos objetivos e metas organizacionais.
Assim como o planejamento, o controle também pode ser distribuído a níveis organizacionais ou hierárquicos. Desse modo, Chiavenato (2004) e Maximiano (2005) dividem o processo de controle organizacional em três níveis, a saber:
• Controle estratégico: implementado a nível institucional abordando a organização como um todo. Esse controle tem duas finalidades: acompanhar e avaliar o desempenho da organização na realização de sua missão e acompanhar os fatores externos que influenciam suas tomadas de decisão. Para Maximiano, o controle estratégico define a missão e o desempenho desejado com base na análise interna do ambiente (a própria organização) e na análise externa (o meio que a circunda).
• Controle administrativo ou tático: focado nas áreas funcionais da organização, ou seja, nos departamentos. É aplicado, assim, a nível intermediário ou departamental, possibilitando a tomada de decisão e um melhor acompanhamento e avaliação em cada um dos setores. É menos genérico e mais detalhado do que o controle estratégico.
• Controle operacional: voltado às atividades em qualquer área funcional e aos recursos utilizados em sua realização. É direcionado a curto prazo e cada operação em separado.
Apesar de ser elaborado e aplicado em todos os níveis administrativos, Montana e Charnov (2000) mostram que processo de controle é cíclico e praticamente o mesmo em todos os níveis, realizado da seguinte forma:
• Estabelecimento dos padrões de desempenho: é a busca pela referência do melhor padrão de desempenho, a melhor maneira de se fazer as atividades de modo a alcançar o que está contido no planejamento atendendo o esperado por seus organizadores;
• Mensuração do desempenho: controle é avaliar e mensurar como a organização realiza suas atividades. Mensurar o desempenho envolve medidas quantitativas e qualitativas. A forma de como será medido é crucial para se obterem as informações necessárias;
• Avaliação (feedback): fase na qual o desempenho é medido e comparado com o padrão. Daí resultará dois resultados: o desempenho satisfará os padrões ou não. No segundo caso aplica-se a ação corretiva necessária.
O uso eficiente da função controle é uma ferramenta poderosa para assegurar que o que foi planejado será alcançado.























ÁREAS FUNCIONAIS
Marketing
Produção
Administração financeira
Administração de materiais
Administração de recursos humanos
Administração de serviços
Gestão empresarial

Estas áreas funcionais se subdividem em funções que agrupam atividades relacionadas, necessárias ao funcionamento de uma empresa. Cada área funcional é formada por um conjunto de funções por meio das quais a empresa consegue atingir seus objetivos. Para cada função existem grupos de atividades específicas e inter-relacionadas.

As atividades específicas no Marketing são:

· Produto
· Distribuição
· Promoção
· Preços

Na Área de Produção:

· Fabricação
· Qualidade
· Manutenção

Na área da Administração Financeira:

· Planejamento de Recursos Financeiros:
· Captação de Recursos Financeiros:
· Gestão dos Recursos Disponíveis:
· Seguros:
· Contábil

Na Área de Administração de Materiais:

· Planejamento de Materiais e Equipamentos:
· Aquisições:
· Gestão de Materiais e Equipamentos:

Na Área de Administração de Recursos Humanos:

· Planejamento:
· Suprimentos do Quadro:
· Gestão de Recursos Humanos:
· Desenvolvimento de Recursos Humanos:
· Pagamentos e Recolhimentos:
· Benefícios:
· Obrigações Sociais:

Na Área da Administração de Serviços:

· Transporte:
· Serviços de Apoio:
· Patrimônio Imobiliário:

Na Área da Gestão Empresarial:

· Planejamento e Controle Empresarial:
· Sistemas de Informações:





CRONOGRAMA

Atividades Desenvolvidas
Outubro
(semana)
Novembro
(semana)









Desenho do Projeto



X




Analise da crítica da
Importância do tema para
A área administrativa.




X


X


Enfatizar a importância
Do tema para área
Administrativa







X


Apresentação final do
Trabalho






X













FUNÇÕES DECADA COMPONENTES:
Francisco Sharley:
Secretário: Realizou pesquisas sobre Chiavenato e Fayol, e digitação e organização do trabalho escrito e slides.
Jonathas Nunes:
Cronometrista: Realizou pesquisas sobre a parte de Organização dentro da área de funções administrativas e digitação do trabalho.
Paulo Roberto:
Orador: realizou pesquisas sobre direção, organizações modernas segundo Fayol e criação e montagem de slides.
Thiago:
Secretario: Realizou pesquisas sobre controle.
Wellington Nogueira:
Moderador: Realizou pesquisas sobre planejamento, áreas funcionais e organizações modernas segundo Paulo Nunes.














REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução
MONTANA, Patrick. Administração. Conceitos Básicos da Organização. São Paulo: Editora Saraiva, 2001, p. 15, 152-156.
MARIS, Anna. Iniciação ao Estudo da Administração. São Paulo: Editora Makron Books, 2000, p. 107-111.

Direito (Sistemas e Formas de Governo)

1. ELEMENTOS DO ESTADO

De forma simplificada, o Estado é uma criação humana destinada a manter a coexistência pacífica dos indivíduos, a ordem social, de forma que os seres humanos consigam se desenvolver, e proporcionar o bem estar a toda sociedade.
Assim o Estado pode ser definido como o exercício de um poder político, administrativo e jurídico, exercido dentro de um determinado território, e imposto para aqueles indivíduos que ali habitam.
Os elementos que caracterizam o Estado são:
- População: entende-se pela reunião de indivíduos num determinado local, submetidos a um poder central. O Estado vai controlar essas pessoas, visando, através do Direito, o bem comum. A população pode ser classificada como nação, quando os indivíduos que habitam o mesmo território possuem como elementos comuns à cultura, língua, a religião e sentem que há, entre eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião de indivíduos num território e que apesar de se submeterem ao poder de um Estado, possuem nacionalidades, cultura, etnias e religiões diferentes.
- Território: espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num único território, e os indivíduos que se encontram num determinado território estão obrigados a se submeterem.
- Soberania: é o exercício do poder do Estado, internamente e externamente. O Estado, dessa forma, deverá ter ampla liberdade para controlar seus recursos, decidir os rumos políticos, econômicos e sociais internamente e não depender de nenhum outro Estado ou órgão internacional. A essa autodeterminação do Estado dá-se o nome de soberania.









2. FORMAS DE ESTADO

É a maneira pela qual o Estado organiza o povo e o território e estrutura seu poder relativamente a outros poderes de igual natureza (Poder Político: soberania e autonomia), que a ele ficarão coordenados ou subordinados.
A posição recíproca em que se encontram os elementos do Estado (povo, território e poder) caracteriza a forma de Estado (unitário, federado ou confederado).
As formas de Estado levam em consideração a composição geral do Estado, a estrutura do poder, sua unidade, distribuição e competências do território do Estado.
Examinando os vários Estados, verificamos que, independentemente de seus sistemas de governo, apresentam aspectos diversos concernentes à própria estrutura. Enquanto uns se apresentam como um todo, isto é, como um poder que age homogeneamente e de igual modo sobre um território, outros oferecem diferença no que se refere à distribuição e sua atuação na mesma área. Pelo exposto, temos a mais importante divisão das formas de Estado, a saber. Estado Simples e Estado Composto.

Estado Simples: é o formado por um todo indivisível e soberano perante o povo e também em relação aos outros estados (no sentido de pais ou nação), Dante dos quais mantém a sua independência.
O estado não é divisível internacionalmente existe um poder executivo, um poder legislativo e um poder judiciário, todos centrais e com sede na capital. Todas as autoridades executivas ou judiciárias que existem no território são delegações do poder central. O poder legislativo de um Estado simples é único, nem um outro órgão existindo com atribuições de fazer leis nesta ou naquela parte do território. Exemplo: França, Itália e Portugal.
O Estado simples só tem uma fonte de poder, o que não impede a descentralização administrativa. Geralmente se divide em departamentos e comunas que gozam de relativa economia em relação aos serviços de seus interesses, tudo, porém como uma delegação do Poder Central e não como poder originário ou de auto-organização.
Estado Composto: são aqueles formados por dois ou mais Estados q se unem por motivos diversos.
Existem duas espécies de estado composto: Federação e confederação.
· Federação: é formada pela união de varias unidades territoriais (estados-membros), que perdem a soberania em favor da união federal. Exemplo: Brasil, Canadá, México, Argentina, entre outros.
· Confederação: é formada por Estados soberanos, com base em tratados internacionais, tendo por objetivo defender o território e assegurar a paz interior, além de outras finalidades que podem ser pactuadas.
Por resultar de tratados internacionais, tem as confederações vida passageira, já que cada Estado da pode retirar-se a qualquer momento.



3.

FORMAS DE GOVERNO


GOVERNO

Governo é o conjunto das funções pelas quais, no estado, é assegurada a ordem jurídica. Este elemento estatal apresenta-se sob várias modalidades, quanto à sua origem, natureza e composição, do que resultam as diversas formas de governo.

CONCEITO

O conceito forma de governo refere-se à maneira como se dá a instituição e o exercício do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados.
Portanto forma de governo é o nome dado a instituições políticas utilizadas para determinar a maneira de administrar uma nação. Cada instituição política busca o poder político bem como o seu exercício.

As formas de governar uma nação podem ser:

Anarquismo: Forma política que se objetiva abolir o capitalismo para que o estado seja ausente. Defende a liberdade e ausência das leis.

República: Forma política que se designa um representante para que se eleito pelo povo, assuma o mais alto cargo do poder executivo.

Monarquia: Forma política que tem o rei como máximo chefe de estado. Normalmente o chefe de estado recebe o cargo como herança, ou seja, o trono é passado de pai para filho ou em casos de não haver um herdeiro legítimo, é passado para o parente mais próximo.

As formas consideradas impuras de governo

Oligarquia: Forma política utilizada por alguns grupos que dominam a cultura, a política e a sociedade do país. Normalmente dominam tais fatores em prol de seus próprios interesses.

Demagogia: Forma política que consiste em lavar o povo a confiar em falsas promessas e situações que na verdade não podem ser postas em práitca.

Tirania: Forma política utilizada por pessoas sem limites de poder. Normalmente utilizam-se ameaças e violência como formas de reprimir a sociedade e fazer com que as imposições sejam aceitas.



Classificação Essencial de Aristóteles

Monarquia- governo de ima só pessoa;

Aristocracia- governo de uma classe restrita;

Democracia- governo de todos os cidadãos.
Impuras

Desvirtua de seu significado essencial de governo que respeita as leis, a monarquia se converte em tirania, é o governo de um só, que não dá importância a ordem jurídica.

A aristocracia se transmuta em oligarquia, passa a ser o governo do dinheiro ilícito, riqueza desonesta, dos interesses econômicos anti-sociais.

A democracia passa a ser demagogia, governa das multidões rudes.


Classificação de Maquiavel


Monarquia

Monarquia pode ser dada como forma de governo em que a chefia do Estado é exercida por um soberano, rei ou imperador, cuja a ascensão do trono se faz por hereditariedade e em caráter vitalício.

Monarquia absoluta é aquela em que todo o poder se concentra na pessoa do monarca. Exerce sobre ele, por direito próprio, as funções de legislar, administrar e é o supremo aplicador da justiça. O monarca absolutista justifica-se pela origem divina do seu poder.
Monarquia Limitada é aquela em que o poder central se reparte admitindo órgãos autônomos de função paralela, ouse submete esse poder às manifestações da soberania nacional sendo esta de três tipos:

Monarquia de Estamentos, também chamada de Monarquia de Braços, é aquela onde o Rei descentraliza certas funções que são delegadas a elementos da nobreza reunidos em cortes, ou órgãos semelhantes que funcionam como desdobramento do poder real.

Monarquia Constitucional é aquela em que o Rei só exerce o poder executivo, ao lado dos poderes legislativo e judiciário, tem-se uma Constituição escrita.

Monarquia Parlamentar é aquela em que o rei não exerce função de governo, o Rei reina, mas não governa. O poder executivo é exercido por um Conselho de Ministros responsável perante o Parlamento. O Rei exerce um quarto poder, o Poder Moderador, com ascendência moral sobre o povo e sobre os próprios órgãos governamentais, um “símbolo vivo” da Nação, porém sem participação ativa no funcionamento da máquina estatal.


República

Pode ser definida como a forma de governo em que a chefia de Estado é exercida por um presidente, eleito pelo povo e empossado para o desempenha de funções periódicas. É o governa temporário e eletivo.
A República pode ser Aristocrática ou Democrática.


República aristocrática é o governo de uma classe privilegiada por direitos de nascimento ou de conquista. É o “governo dos melhores”.

República Democrática é aquela em que todo o poder emana sobre o povo.


Ditadura


Ditadura é o exercício temporário do poder político, unipessoal ou colegiado, caracterizado pela concentração de atribuições prefixado e destinado a sanar mal público eminente ou real.
Em sentido amplo, denomina as medidas de emergência que toma o estado contemporâneo , quando as instituições encontram-se ameaçadas por perigo interno ou externo.
Em sentido estrito, refere-se a uma espécie de magistratura de caráter extraordinário, prevista na Constituição da antiga Roma republicana.












4. SISTEMAS DE GOVERNO

É a forma de governo de acordo com a separação de poderes.

Sistema Presidencialista
Conceito
“É o sistema de governo no qual o Poder Executivo se concentra nas mãos de uma única pessoa, que representará externamente a nação e o governo”. (Eliana Franco Teixeira)

Origem
O presidencialismo foi criação americana do séc. XVIII, tendo resultado da aplicação das idéias democráticas, concentradas na liberdade e na igualdade dos indivíduos e na soberania popular, conjugadas com o espírito pragmático dos criadores do Estado norte-americano. A péssima lembrança que tinham da atuação do monarca, enquanto estiveram submetidos à coroa inglesa, mais a influência dos autores que se opunham ao absolutismo, especialmente de Montesquieu, determinou a criação de um sistema que, consagrando a soberania da vontade popular, adotava ao mesmo tempo um mecanismo de governo que impedia a concentração do poder. O sistema presidencial norte-americano aplicou, com o máximo rigor possível, o princípio dos freios e contrapesos, contido na doutrina da separação dos poderes.

Características
a) O Presidente da República é Chefe de Estado e Chefe de Governo.
O Presidente na República ocupa simultaneamente as duas chefias de um Estado, e, ao mesmo tempo, preside a nação e a representa internacionalmente enquanto chefe de Estado, bem como administra e desenvolve diretrizes do Executivo para o Estado.
b) A chefia do Executivo é unipessoal. A tripartição dos Poderes é visível internamente.
Significa que cabe ao Presidente exercer sozinho ou com a ajuda de auxiliares escolhidos por ele o Poder Executivo, cabendo-lhe ditar as diretrizes da administração e do desenvolvimento do Estado.
c) O Presidente da República é escolhido pelo povo.
Verifica-se a adoção do qualitativo “Democracia”; o povo elege diretamente, como no Brasil, ou indiretamente, como nos Estados Unidos da América (através de colégios eleitorais), ou seja, o povo participa de alguma forma da escolha do Chefe de Estado e de Governo.
d) O Presidente da República é escolhido por um prazo determinado.
Com receio da perpetuidade do exercício arbitrário do poder do Estado, o presidencialismo foi moldado para que o presidente, após eleito, tivesse um tempo determinado para exercer a função de presidente. O erro foi não lhe atribuir responsabilidade política sobre seus atos.
e) O Presidente da República tem poder de veto.
Para manter o sistema de “freios e contrapesos”, o Presidente, no uso de suas atribuições, nega (veta) no todo ou em parte um projeto de lei aprovado pelo Legislativo.
Cabe ao Legislativo apreciar novamente as partes vetadas, ou o todo, e reavaliar se o veto foi bem aplicado. Em caso de negativa, o Congresso publicará e tornará vigente e válida a lei, mesmo contrariando a decisão do Presidente da República.
f) Em alguns Estados que adotam o sistema, poderá ocorrer uma sobreposição do Poder Executivo em relação ao Legislativo e ao Judiciário.
Na maioria dos Estados que adota a República presidencialista, o Poder Executivo acaba em algumas circunstâncias se sobrepondo ao Poder Legislativo e ao Judiciário.
Vantagem
É perceptível a tripartição dos poderes. Há rapidez nas decisões.
Desvantagem
Irresponsabilidade política faz com que o povo seja deixado de lado quando das decisões do presidente.

O presidencialismo é o sistema de governo usado pelo Brasil, onde, como o próprio nome diz, o nível de poder mais alto é o do presidente, seguido pelo vice-presidente, ministros, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. O presidencialismo é considerado um dos mais modernos regimes de governo onde a democracia (direito de todo cidadão participar, criticar e dar sugestões) é amplamente divulgada.
Sistema Parlamentarista

Conceito
“É o sistema de governo no qual existem dois chefes de um mesmo Estado, sendo que apenas um representa o Poder Executivo, e apresenta uma interdependência entre os Poderes Executivo e Legislativo”. (Eliana Franco Teixeira)

Características
a) Distinção entre Chefe de Estado e Chefe de Governo
O Poder do Estado se apresenta internamente em três: Poder Executivo, exercido pelo 1º Ministro, auxiliado pelo gabinete; Poder Legislativo, representado pela Câmara dos Comuns e pela Câmara dos Lordes; e o Poder Judiciário, representado pelos Lordes Chanceleres — apesar da separação, é visível uma interdependência entre o Poder Executivo e o Legislativo.
b) Chefia de Governo com responsabilidade política
O Sistema Parlamentarista apresenta dois chefes: um chefe de Estado, representado pelo Monarca, que tem função de presidir a nação, indicar o 1º Ministro que deverá ser líder do partido que ocupar o maior número de cadeiras do parlamento (Câmara dos Comuns), e poderá avaliando o momento acatar e dissolver o parlamento convocando imediata eleição a pedido do 1º Ministro; e o outro Chefe de Governo, encarnado na figura do 1º Ministro que exercerá o Poder Executivo conjuntamente com o gabinete sendo todos chefes de governo e os ministros, que compuserem o gabinete, responsáveis solidariamente por seus atos, portanto se cair um ministro cai todo o gabinete e o 1º Ministro.
c) Possibilidade de dissolução do Parlamento.
Ao contrário do presidente da República, o 1º Ministro exerce sua função com responsabilidade política tendo que prestar contas de suas ações diante do Parlamento, podendo se causar desconfiança ou vier a ser acusado por algum crime poderá perder o cargo, pois o parlamento o obrigará sob pena de ser julgado com o processo de impeachment e perder o cargo.
d) A tripartição dos Poderes é menos visível, sendo interdependentes o Poder Executivo e o Poder Legislativo.
Vantagem
As ações praticadas pelo Primeiro Ministro, por dependerem da aprovação do parlamento, que é eleito diretamente pelo povo, tendem a consolidar a finalidade maior do Estado, que é a concretização do bem comum.
Desvantagem
Por dependerem mutuamente os Poderes Legislativo e Executivo, as soluções aos problemas sociais carecem de rapidez.













5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPANHOLE, Hilton, et. all. Constituições do Brasil. 14 ed. São Paulo: Editra Atlas, 2000, p. 15, 726, 791, 808.
CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito constitucional didático. 7 ed. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2001, p. 86 - 94.
FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo. Manual de direito público e privado15 ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos tribunais, 2005, p. 61 – 74
LINES, Luciano. As Formas de Governo. Disponível em: www.forum.jus.uol.com.br Data de acesso: 18/07/08.
MAIA, Juliana. Aulas de direito Constitucional. Rio de Janeiro: Editora Abba, 2006, p. 314 – 342.
MALUF, Sahid. Teoria geral do estado. São Paulo: Editora Saraiva, 1999, p. 159 - 174.

Direito (Estudo Dirigido II)

01- O que é Poder Constituinte?
R= È o poder de elaborar uma nova Constituição, bem como de reformar a vigente. A palavra “poder” deve sempre ser entendida como faculdade de “impor”.

02- Quem é titular do Poder Constituinte e como é exercido?
R= O titular do poder constituinte é o povo, pois só este sabe quando e como deve ser elaborada uma nova Constituição ou modificar a já existente. Cabe destacar que embora a titularidade do Poder Constituinte pertença ao povo, nem sempre o seu exercício se dá de uma maneira legitima, democrática. Há casos em que essa titularidade é desrespeitada, usurpada e denominada outorga ( Constituição Outorgada).


03-Quais são as espécies de Poder Constituinte? Explique-os .
R=Originário: é o poder de elaborar uma Constituição, faz Constituição e não se prende a limites formais, sendo essencialmente político ou extrajudiciário.
Derivado: é o poder de modificar a Constituição, também denominado “reformador”. Se insere na Constituição, sendo, por isso, essencialmente jurídico.

04-Quais são as limitações circunstanciais impeditivas para emendar a Constituição Federal? Indique a base legal.
R=Pretende-se que qualquer alteração do texto Constitucional ocorra em plena normalidade democrática sem qualquer restrição a direitos individuais ou á liberdade de informação, para que as consequências de eventuais modificações do texto Fundamental sejam amplamente discutidas antes de qualquer deliberação. Constituição brasileira de 1988.

05-Quais são as limitações formais para emendar a Constituição Federal? Indique a base legal.
R=Certas Constituições contem normas que impossibilitam qualquer modificação durante certo período após a sua promulgação ou só admitem a aprovação de alterações de tempos em tempos, de forma espaçada. A Constituição brasileira do Império.

06-Quais são as limitações materiais, também conhecido como cláusulas pétreas? Indique o dispositivo Constitucional.
R=Todas as Constituições brasileiras de 1891 a 1946, proibiram qualquer emenda visando a alteração tanto da Republica como da Federação. A atual retirou das cláusulas pétreas a Republica, estabelecendo a realização de um plebiscito em que o povo pode optar livremente por ele como forma de governo preferido. Por outro lado inseriu além da forma federativa de Estado, três outras clausulas pétreas, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos poderes, direitos e garantias individuais (CF,art.60§).

07- Como deve ser interpretado o artigo 60, §4º, IV da Constituição Federal e porque?
R= Dever ser interpretado de um modo que para uma proposta ao ser lançada não possa futuramente influir em outros artigos revogando ementas anteriores, porque se for aceita e não atender os requisito a ementa poderá provocar um enfraquecimento na constituição e assim poderá perder a integridade.

08- A organização político-administrativa da Republica Federativa do Brasil é composta por quais entes? Indique a previsão Constitucional.
R= É composta por 26 estados e um distrito federal, onde se situa a capital da República – Brasília, A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo político.

09- Quais são as vedações estabelecidas no art. 19 da CF á União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios? 07- Como deve ser interpretado o artigo 60, §4º, IV da Constituição Federal e porque?
R= Dever ser interpretado de um modo que para uma proposta ao ser lançada não possa futuramente influir em outros artigos revogando ementas anteriores, porque se for aceita e não atender os requisito a ementa poderá provocar um enfraquecimento na constituição e assim poderá perder a integridade.

10- Cite três hipóteses que permitam a intervenção da União nos Estados e no Distrito Federal.
R= Ocorrência de uma das hipóteses taxativamente enumeradas na Constituição como autoriativas da intervenção, intervenção de ente político mais amplo no ente político menos amplo (União nos Estados e Distrito Federal ou, excepcionalmente, nos Municípios de Território Federal; Estados nos Municípios de seu território) e ato político (decretação da intervenção), executado exclusivamente pelo Chefe do Executivo (Presidente da República ou Governador de Estado), a quem caberá, também, a execução das medidas interventivas.

11- Cite duas hipóteses constitucionais que autorizam os Estados interver nos Municípios.
R= deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada e quando não forem prestadas contas devidas, na forma da lei.


12- Quem decreta a Defesa de estado e qual a sua finalidade? Indique o artigo da Constituição.
R= Presidente decreta e submete, dentro de vinte quatro horas, o ato ao Congresso Nacional votação por maioria absoluta, tem como finalidade a comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa e a declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza dispondo do art. 136 da Constituição Federal.

13- Qual o procedimento para decretar Estado de Sitio e quais são os casos previstos pela Constituição. Indique o dispositivo legal.
R= Presidente solicita e o Congresso Nacional decide, por maioria absoluta, se decreta ou não, acontece em casos comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa, declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, dispondo do dispõe o art. 137 da Constituição Federal.

14-Forças Armadas — artigo 142 da CF: Como é constituída? Quais são as suas características? Quem é a autoridade suprema? Qual sua função?
R= a)As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica.
b) São instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina.
c) Presidente da República;
d) Destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

15-Segurança do Estado – artigo144 da CF: Qual sua função? Quais são seus órgãos e suas respectivas destinações? Quais são as destinações das guardas municipais?
01- polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
02- Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
03- Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
04- As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
05- guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

16-Qual a diferença entre direito e garantias constitucionais?
R= Direito é uma norma de conteúdo declaratório, portanto, são normas que declaram a existência de um interesse, de uma vantagem. Ex: direito à vida, à propriedade etc. Por outro lado, a garantia é uma norma de conteúdo assecuratório, que serve para assegurar o direito declarado. Ex: Habeas Corpus que serve para tutelar o direito de liberdade.
Cumpre esclarecer que apesar de todo remédio constitucional ser uma garantia, nem toda garantia é um remédio constitucional. Pois, este é um instrumento processual que tem por objetivo assegurar o exercício de um direito.
Por fim, os direitos e garantias são fundamentais, porque são imprescindíveis.

17-Cite três exemplos dos direitos estabelecidos no art. 5° da Constituição:
R=Direito á vida, a liberdade e a igualdade.

18-Cite três exemplos das garantias estabelecidos no art. 5° da Constituição:
R=Inamovibilidade; Vitalicidade; Irredutibilidade.

19-Quais são os direitos sociais previstos no art. 6° da Constituição?
R=á educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança,a previdência social, a proteção á maternidade e a infância, assistência aos desamparados.

20-Cite três exemplos de direito trabalhista previstos no art.7° da Constituição:
R=I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;


21-Quais são os critérios para definir a nacionalidade? Explique-os:
R= ius sanguinis; ou ius soli.
*Segundo a regra atribuidora de nacionalidade originária conhecida como ius sanguinis ("direito de sangue", em latim), é nacional de um Estado o filho(a) de um nacional daquele Estado; em outras palavras, trata-se da nacionalidade por filiação;
*Já o ius soli ("direito do solo") estabelece como critério originário de atribuição de nacionalidade o território onde nasceu o indivíduo. Segundo esta regra, não importa a nacionalidade dos pais, apenas o local do nascimento da criança.
22-Quais são os requezitos para a naturalização?
R=Costuma ocorrer mediante solicitação, escolha ou opção do indivíduo e por concessão do Estado cuja nacionalidade é solicitada.
23-Quais são os cargos privativos aos brasileiros natos?
o Presidente e Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados;
o Presidente do Senado Federal;
o Ministro do Supremo Tribunal Federal;
o da carreira diplomática;
o de oficial
o das Forças Armadas;
o de Ministro de Estado da Defesa; e
o os seis cargos de membro do Conselho da República mencionados no art. 89, item VII, da Constituição Federal.
24-Quais sa hipóteses de perda da nacionalidade e suas exeções?
R= por sentença judicial, por atividade nociva ao interesse nacional; caso adquiria outra, salvo se a lei do país estrangeiro reconhecer a nacionalidade originária (12), ou se a naturalização for imposta pela lei estrangeira, como condição para permanência ou exercício dos direitos civis (13).
25-Como é exercida a soberania popular?
R= é exercida por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, de acordo com o art. 1º da Lei nº. 9.709/1998, bem como das normas constitucionais pertinentes, mediante: plebiscito, referendo e iniciativa popular.
26- Qual a diferença entre plebiscito e referendo?
R= A diferença entre plebiscito e referendo é que o plebiscito é convocado antes da criação da norma (ato legislativo ou administrativo), e é o povo, por meio do voto, que vai aprovar ou não a questão que lhe for submetida. Já o referendo é convocado após a edição da norma, devendo o povo ratificá-la ou não.

27- Sobre alistamento e voto- artigo 14 da CF:
a) São obrigatórios para os?
R= No caso do alistamento é obrigatório à todos os brasileiros do sexo masculino que completam 18 anos idade e o voto é obrigatório para todos os eleitores dos 18 (dezoito) aos 70 (setenta) anos.
b) São facultativos para os ?
R= Maiores de 16 anos e menores de 18 anos, analfabeto e maiores de 70 anos.
c) Não podem alistar-se os?
R= Portadores de deficiência, Arrimo de Família, Isenção do serviço militar por convicção religiosa e Incapacidade moral.

28- Quais são as condições de elegibilidade e quem são os inelegíveis?
R= São condições de elegibilidade: a nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral, o domicílio eleitoral na circunscrição, a filiação partidária e a idade mínima para concorrer às eleições. E inelegíveis são os inalistáveis e os analfabetos.

29- Quantas vezes os Chefes do Poder Executivo (Presidente da Republica, Governador e Prefeito) poderão candidatar-se a reeleição? Qual a hipótese que eles precisam descompatibilizar-se do cargo e qual o prazo?
R= Poderão se candidatar três vezes seguidas se eleito na primeira vez e reeleito na segunda e na terceira vez, e em caso de reeleição por mais de três vezes o mesmo deverá aguardar o período de quatro anos sem se eleger.
30-Partidos políticos – art. 17 da CF:São livres para que? Deverão se resguardar como que? Deverão observar quais preceitos?
a) criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana.
b) recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
c) prestação de contas à Justiça Eleitoral
d) autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais
e) sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal
f) registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
g) têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da Le
h) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar

31-Ordem econômica e financeira art. 170 da CF: È fundada em que? Quais são os seus princípios?
R= fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social

32-Quando a propriedade urbana cumpre sua função social e qual a lei que estabelece as diretrizes gerais de política urbana?
R=Quando se cumpre o que está estabelecido no art. 182, que é a ordenação e o desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.Lei n° 10257 de 10 de Julho de 2001.

33- A política de desenvolvimento urbano é executada por quem e quais são seus objetivos?
R= O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana,

34-Em quais casos a União poderá desapropriar e quais os requisitos exigidos?
R= Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel
V
35-Quais as hipóteses insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária ?
R= R= Ser Grande (MAIS DE 15 MÓDULOS FISCAIS), ser improdutiva (GUT < 80% e GEE < 100%), basta um destes índices ser inferior aos limites estabelecidos.

36- Quais os critérios exigidos para definir se a propriedade rural cumpre a função social?
R= Tornar o imóvel produtivo, elevando seu GUT e GEE para os mínimos legais, dividir o imóvel em áreas menores que 15 módulos fiscais, transferindo-as para quem não possua outra propriedade rural, tomar estas providências antes da notificação da vistoria pelo INCRA, havendo dúvidas sobre a propriedade, o proprietário deve providenciar uma vistoria de seu imóvel por Engenheiro Agrônomo Especializado.
37- Qual a função do Sistema Financeiro Nacional e como é constituído?
R= A função do Sistema Financeiro Nacional-SFN é a de ser um conjunto de órgãos que regulamenta, fiscaliza e executa as operações necessárias à circulação da moeda e do crédito na economia, sendo constituído por diversas instituições como o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central (Bacen), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as Instituições Especiais (Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal), o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), além das instituições não financeiras e auxiliares.

38-Ordem social art. 193da CF:qual a sua base? Quais seus objetivos? Como é compreendido?
R= A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

39- Cite dois direitos estabelecidos no Titulo VIII referentes á (ao):
a) Educação:

R=Art. 205 1º Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
2º A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

b) cultura:

R= 1º O estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.

c) desporto:

R= Art. 217 1º é dever do estado fomentar praticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um: a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.
2º poder judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e as competições desportivas após se esgotarem-se as instancias da justiça desportivas, regulada em lei.

d) Ciência e tecnologia:

R= Art. 218 1º o estado promoverá e incentivará o desenvolvimento cientifico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas.
2º a pesquisa cientifica básica recebera tratamento prioritário do estado, tendo em vista o bem publico e o progresso das ciências.

e) Meio Ambiente:]

R= Art. 225 1º Todos tem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder publico e coletividade e o dever defende-lo e preservá-lo para as presente e futuras gerações.
2º promover a educação ambiental em todos níveis de ensino e conscientização publica para preservação do meio ambiente.

f) Da família, da criança, do Adolescente e do Idoso:

R= Art. 226 1º A família, base da sociedade, tem especial proteção do estado.
2º o casamento religioso tem efeito civil, nos termos a lei. O direitos e deveres referente á sociedade conjugal são exercidas igualmente pelo homem e pela mulher.

g) Índio:

R= Art. 231 1º São reconhecidas aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à união demarcá-las, proteger e fazer respeita todos os seus bens.
2º As terra tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos neles existentes.


40- A quem compete a responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação de qualquer empresa de comunicação? Qual sua opinião?
R= A Impressa que é a designação coletiva dos veículos de comunicação que exercem o jornalismo e outras funções de comunicação informativa, que na qual tem como objetivo de selecionar os materiais para que quando exposto ao publico não causem tanto impacto.

41- O art. 59 da CF estabelece quais processos legislativos? Explique-os.
R= emendas à Constituição; leis complementares leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos resoluções. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
42- Hierarquicamente qual é a norma superior do nosso ordenamento?

R= A Constituição formal, caracteriza-se pela supra legalidade constitucional como garantia jurídica da supremacia da Constituição, bem como pela imutabilidade relativa da Lei Maior pelo Poder de Reforma (Dantas, 1994: p. 41). A supra legalidade constitucional reside na posição da Constituição como preceito normativo fundamental e hierarquicamente superior às demais normas constantes no sistema jurídico, e sua preservação através do controle de constitucionalidade das leis e atos normativos emanados pelos poderes do Estado.

43- O decreto pode ser contrario a lei ordinária?

R= As Leis Ordinárias estão elencadas entre as espécies normativas que fazem parte do Processo Legislativo conforme art.59, da Seção VIII (DO PROCESSO LEGISLATIVO), Subseção I (Disposição Geral):
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções
Um decreto é uma ordem emanada de uma autoridade superior ou órgão (civil, militar, leigo ou eclesiástico) que determina o cumprimento de uma resolução.No sistema jurídico brasileiro, os decretos são atos administrativos da competência dos chefes dos poderes executivos (presidente, governadores e prefeitos).[1]Um decreto é usualmente usado pelo chefe do poder executivo para fazer nomeações e regulamentações de leis (como para lhes dar cumprimento efetivo, por exemplo), entre outras coisas.
44-Quais são os órgãos que compõem o Poder Judiciário?
Supremo Tribunal Federal
Conselho Nacional de Justiça (sem função jurisdicional, apenas funções administrativas)
Superior Tribunal de Justiça
Tribunais Regionais Federais e juízes federais
Tribunais e juízes do Trabalho
Tribunais e juízes eleitorais
Tribunais e juízes militares
Tribunais e juízes dos estados, do Distrito Federal e dos territórios
45- O Capitulo IV do Titulo IV estabelece as funções essenciais á justiça, quais são?
· Art. 127 O ministério publico é instituição permanente, essencial a função jurisdicional do estado, incumbido-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. ( EC nº 19/98 EC nº 45/2004)
· 2º São princípios institucionais do ministério publico a unidade, a indivisibilidade e independência funcional.
· 3º o ministério publico elaborara sua proposta orçamentária dentro do limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

Direito (Estudo Dirigido sobre Direito Constitucional)

Instituto de Educação e Ensino Superior de Samambaia-iesa
Curso: Administração de Empresa
Introdução ao Estudo do Direito










Estudo Dirigido I
Direito Constitucional














Adayana da Costa
Grazielha Silva
Magda da Silva
Thiago de Jesus
Wallace Palma




Samambaia-DF/2009

Estudo Dirigido I
Direito Constitucional


Qual a origem do Constitucionalismo? E qual sua conseqüência?

R: O constitucionalismo tem origem nas constituições escritas dos EUA (1781) após a independência das 13 colônias, e da França, de 1791, logo após a Revolução Francesa. O Estado passa a se organizar. É limitado o poder estatal, assegurando-se direitos e garantias fundamentais.

Quando surgiu o constitucionalismo social? Quais foram às primeiras constituições e seus preceitos?

R: A partir do término da Primeira Guerra Mundial, surgi o que pode ser chamado de constitucionalismo social. A primeira Constituição que versou sobre o tema foi a do México, em 1917. A segunda Constituição a dispor sobre o assunto foi a de Weimar, de 1919. Previam regras trabalhistas, previdenciárias e econômicas. Seus preceitos são relativos à defesa social da pessoa, de limitação de normas de interesse social e d garantia de certos direitos fundamentais.

Como a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 trata a ordem social e ordem econômica e financeira? Como ela é preconizada e por quê?

R: A necessidade de separação entre o econômico e o social, o que é verificado hoje na constituição de 1988, que trata dos dois temas de forma reunida, mas em separado. Da mesma forma, preconiza-se um Estado Neoliberalista, com menor intervenção nas relações entre pessoas.

Como é dividido os direitos em gerações? Explique-os.

R: Os direitos de primeira geração são os que pretendem valorizar o homem, assegurar liberdades abstratas, que formariam a sociedade civil. Os direitos de segunda geração são os direitos econômicos, sociais e culturais, bem como os direitos coletivos e das coletividades. Os direitos de terceira geração são os que pretendem proteger, além do interesse do individuo, os relativos ao meio ambiente, ao patrimônio comum da humanidade, à comunicação, à paz.

O que é Direito Constitucional?

R: É o ramo do Direito público que estuda os princípios, as regras estruturadoras do Estado e garantidoras dos Direitos e liberdades individuais.

O que é Constituição?

R: É o conjunto de princípios e regras relativas a estrutura e ao funcionamento do Estado.

Como são divididas as Constituições quanto a conteúdo? Explique.
R: Quanto ao conteúdo, as constituições podem ser materiais e formais. Material é o conjunto das normas que irão disciplinar a organização política do país. Constituição em sentido formal é a norma escrita.

Como são divididas as Constituições quanto a Forma? Explique.

R: São escritas e não escritas. A escrita é a codificada e sistematizada num único documento. A Constituição não escrita é o conjunto de regras que não são previstas num único documento, mas são decorrentes de leis esparsas, costumes, convenções.

Como são divididas as constituições quanto á elaboração? Explique.

R: São dogmáticas ou históricas. A dogmática é a constituição escrita e sistematizada pela Assembléia Constituinte, de acordo com princípios. A constituição histórica é decorrente da formação paulatina da norma no curso do tempo, de acordo com tradições de um povo.

Como são divididas as Constituições quanto à origem? Explique.

R: São promulgadas ou outorgadas. Promulgadas são as Constituições votadas pela assembléia Constituinte. São normas democráticas. Constituições outorgadas são impostas, geralmente pelo ditador, sem que sejam votadas.

Como são divididas as Constituições quanto à estabilidade? Explique.

R: São imutáveis, rígidas, flexíveis e semi-rígidas. São imutáveis as que podem sofrer qualquer alteração. Rígida são as que não podem ser alteradas, salvo critérios especiais. Flexíveis são as que podem ser alteradas, segundo o critério de modificações da lei ordinária. Semi-rígidas são as que possuem uma parte rígida e outra flexível.

Como são divididas as constituições quanto à finalidade?

R: São analíticas e sintéticas. Analíticas são as normas constitucionais detalhistas, que tratam de muitos assuntos, como a Constituição de 1988. São sintéticas as Constituições que tratam apenas de princípios e normas gerais, estabelecendo direitos e garantias fundamentais.

Quais foram as Constituições Brasileiras?

R: A primeira Lei Magna brasileira foi a Constituição de 25 de Março de 1824, denominada de Constituição Política do Império do Brasil. A segunda a Constituição da Republica dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de fevereiro de 1891. A terceira foi a Constituição da Republica 16 de julho de 1934. A quarta foi a Norma Magna editada por ocasião do golpe de Getulio Vargas e a instituição de Estado Novo, em 10 e novembro de 1937, denominada Constituição dos estados Unidos do Brasil. A quinta foi a Constituições dos Estados Unidos do Brasil, de 18 de setembro de 1946, também conhecida como democrática. A sexta foi a Constituição da Republica Federativa do Brasil, de 24 de janeiro de 1967. Foi editada por ocasião do regime militar e do golpe militar de 1964. A emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969, não é extremamente uma constituição, mas uma emenda constitucional. Na pratica acaba sendo uma constituição, pois alterou toda a constituição de 1967. a ultima é a constituição da Republica federativa do Brasil, de 5 de outubro d 1988. Foi inspirada, em parte, nas Constituições portuguesa e italiana e no que havia de mais moderno na época.

Quais foram as Constituições votadas e quais as outorgadas?

R: A Constituição da República de 1891, a de 1934, de 1946 e de 1988 foram promulgadas, tendo sido votadas pela Assembléia Nacional Constituinte.
As Constituições de 1937,1967 e a Emenda Constitucional nº 1/69 foram outorgadas, impostas ás pessoas, por regime ditatoriais.

Explique o significado da expressão “República Federativa”.

R: Prevê o preâmbulo da Constituição que nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceito, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacifica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da Republica Federativa do Brasil.
O Brasil é uma República Federativa, pois a sucessão no é feita por hereditariedade, mas pelo voto. Representa uma Federação, pois os Estados, Municípios e o distrito Federal são reunidos de forma indissolúvel, não podendo haver secessão ou desligamento de seus entes, como ocorre na confederação.

Explique a expressão “Estado de Direito”.

R: Representa o Brasil um Estado de Direito, em razão de que é governado por meio de leis.

Quais são as características do Estado Federativo?

R: São características do Estado Federal: (a) a união cria um novo Estado. Os entes que aderiram à federação deixam de ter a condição de Estado; (b) o fundamento jurídico do Estado é a Constituição; (c) não há a possibilidade de divisão do Estado; (d) a Constituição fixa as competências década pessoa; (e) cada Estado ou Município da federação tem poderes de impor tributos, como impostos, taxas contribuições, de acordo com a previsão da Constituição.

Quais são os Fundamentos da República Federativa do Brasil e sua base legal?

R: São fundamentos da República Federativa do Brasil: (a) soberania; (b) cidadania; (c) dignidade da pessoa humana; (d) valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (e) pluralismo político, sendo vedada a existência de partido único (art. 1º da Constituição).

Qual origem o poder segundo a Constituição? Como é exercido? Indique previsão legal.

R: O Poder Constituinte originário o estabelecimento de uma nova constituição. É ilimitado, autônomo e incondicionado. Não está o Poder Constituinte originário limitado pela Constituição anterior, inexistente qualquer condição para ser exercido. Poder Constituinte derivado é a possibilidade de reformar a Constituinte vigente, de acordo com regra nela inserida. O poder constituinte derivado é, por natureza, subordinado e condicionado as determinações já inseridas na Constituição, isto é, limitado ao que está previsto a Lei Maior. No Brasil, a reforma extraordinária é feita por meio de emenda á Constituição.

Como são divididos os poderes da União? Indique o artigo que o regulamenta.

R: São poderes da União: o Legislativo, o Executivo e Judiciário (art.2º da Constituição).

Quais são os objetivos da Republica Federativa do Brasil e sua base legal?

R: Constituem objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil: (a) construir uma sociedade livre, justa e solidária; (b) garantir o desenvolvimento nacional; (c) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (d) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas e discriminação (art. 3º da Constituição).

Quais são os princípios que regem as relações internacionais do Brasil? Indique o artigo que trata deste assunto.

R: Nas relações internacionais, o Brasil é regido pelos seguintes princípios: (a) independência nacional; (b) prevalência dos direitos humanos (c) autodeterminação dos povos; (d) não-intervenção; (e) igualdade entre os Estados; (f) defesa da paz; (g) solução pacifica dos conflitos; (h) repudio ao terrorismo e ao racismo; (i) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; (j) concessão de asilo político (art. 4º da Constituição).

Direito (elementos do estado)

Elementos de Estado

De forma simplificada, o Estado é uma criação humana destinada a manter a coexistência pacífica dos indivíduos, a ordem social, de forma que os seres humanos consigam se desenvolver, e proporcionar o bem estar a toda sociedade.
Assim o Estado pode ser definido como o exercício de um poder político, administrativo e jurídico, exercido dentro de um determinado território, e imposto para aqueles indivíduos que ali habitam.
Os elementos que caracterizam o Estado são:
- População: entende-se pela reunião de indivíduos num determinado local, submetidos a um poder central. O Estado vai controlar essas pessoas, visando, através do Direito, o bem comum. A população pode ser classificada como nação, quando os indivíduos que habitam o mesmo território possuem como elementos comuns à cultura, língua, a religião e sentem que há, entre eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião de indivíduos num território e que apesar de se submeterem ao poder de um Estado, possuem nacionalidades, cultura, etnias e religiões diferentes.
- Território: espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num único território, e os indivíduos que se encontram num determinado território estão obrigados a se submeterem.
- Soberania: é o exercício do poder do Estado, internamente e externamente. O Estado, dessa forma, deverá ter ampla liberdade para controlar seus recursos, decidir os rumos políticos, econômicos e sociais internamente e não depender de nenhum outro Estado ou órgão internacional. A essa autodeterminação do Estado dá-se o nome de soberania.

Formas de Estado

É a maneira pela qual o Estado organiza o povo e o território e estrutura seu poder relativamente a outros poderes de igual natureza (Poder Político: soberania e autonomia), que a ele ficarão coordenados ou subordinados.
A posição recíproca em que se encontram os elementos do Estado (povo, território e poder) caracteriza a forma de Estado (unitário, federado ou confederado).
As formas de Estado levam em consideração a composição geral do Estado, a estrutura do poder, sua unidade, distribuição e competências do território do Estado.
Examinando os vários Estados, verificamos que, independentemente de seus sistemas de governo, apresentam aspectos diversos concernentes à própria estrutura. Enquanto uns se apresentam como um todo, isto é, como um poder que age homogeneamente e de igual modo sobre um território, outros oferecem diferença no que se refere à distribuição e sua atuação na mesma área. Pelo exposto, temos a mais importante divisão das formas de Estado, a saber. Estado Simples e Estado Composto.
Estado Simples: é o formado por um todo indivisível e soberano perante o povo e também em relação aos outros estados (no sentido de pais ou nação), Dante dos quais mantém a sua independência.
O estado não é divisível internacionalmente existe um poder executivo, um poder legislativo e um poder judiciário, todos centrais e com sede na capital. Todas as autoridades executivas ou judiciárias que existem no território são delegações do poder central. O poder legislativo de um Estado simples é único, nem um outro órgão existindo com atribuições de fazer leis nesta ou naquela parte do território. Exemplo: França, Itália e Portugal.
O Estado simples só tem uma fonte de poder, o que não impede a descentralização administrativa. Geralmente se divide em departamentos e comunas que gozam de relativa economia em relação aos serviços de seus interesses, tudo, porém como uma delegação do Poder Central e não como poder originário ou de auto-organização.
Estado Composto: são aqueles formados por dois ou mais Estados q se unem por motivos diversos.
Existem duas espécies de estado composto: Federação e confederação.
· Federação: é formada pela união de varias unidades territoriais (estados-membros), que perdem a soberania em favor da união federal. Exemplo: Brasil, Canadá, México, Argentina, entre outros.
· Confederação: é formada por Estados soberanos, com base em tratados internacionais, tendo por objetivo defender o território e assegurar a paz interior, além de outras finalidades que podem ser pactuadas.
Por resultar de tratados internacionais, tem as confederações vida passageira, já que cada Estado da pode retirar-se a qualquer momento.


Bibliografia
CAMPANHOLE, Hilton Lobo & CAMPANHOLE, Adriano. Constituições do Brasil. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2000. p. 15, 726, 791, 808.
CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito constitucional didático. 7 ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2001. p. 86 a 94.
MALUF, Sahid. Teoria geral do estado. São Paulo: Saraiva, 1999. p. 159 a 174.
FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo. Manual de direito publico e privado/ Maximilianus Cláudio Américo Führer, Edis Milaré. 15 ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos tribunais, 2005. p. 61 a 74

Metodologia Científica (projeto de pesquisa)

INTRODUÇÃO


Este projeto de pesquisa visa investigar pensamentos diferentes a respeito da liderança, suas atitudes e ações para influenciar o comportamento da equipe de vendas que precisa constantemente de resultados positivos na sua produtividade, pois, hoje é uma exigência comum do mercado que se torna cada vez mais competitivo e precisa de pessoas capacitadas.
O projeto estuda também a evolução do ato de influenciar ao longo do tempo e nos dias de hoje, pensamentos de autores renomados em suas obras, nos orientarão para uma reflexão bem próxima do assunto.
A influência é uma ação que deve de modificar o comportamento e atitudes para obter um resultado favorável.
Analisaremos a influência da liderança na equipe de vendas, vamos coletar dados que indiquem estas ações em diferentes aspectos.


















PROBLEMA


Em que medida a liderança pode influenciar nas atitudes e comportamentos da equipe de vendas?
A partir desta indagação, vamos desenvolver o nosso projeto de pesquisa, focados na mudança de atitudes e comportamentos da liderança e seus comandados.

























HIPÓTESE


A equipe de vendas tem uma constante influência da liderança na medida das exigências do mercado. Uma cobrança de ação mais efetiva e também, estímulos motivacionais para gerar resultados positivos, são importantes para a mudança de comportamento dos liderados.



























JUSTIFICATIVA


O tema sobre liderança e sua influência estimula a equipe de vendas a obter resultados positivos no ambiente que é muito competitivo.
Desta forma os líderes precisam sempre influenciar nas atitudes e comportamentos de tal equipe para que a organização se mantenha ativa no mercado.
Do ponto de vista acadêmico, este tema tem muita importância pois investiga as ações e decisões tomadas por líderes de equipe de vendas e trazem conhecimento para os alunos de administração.
Os profissionais da área através das informações prestadas tem mais opções para implantar na empresa onde trabalham.




















OBJETIVO GERAL


Este projeto de pesquisa visa investigar a influência da liderança na equipe de vendas.






OBJETIVO ESPECÍFICO


· Analisar as atitudes tomadas pela liderança para obter resultados positivos.
· Indicar os motivos para que a equipe de vendas possa se adaptar a uma nova visão.
· Identificar ações que a liderança precisa tomar para influenciar sua equipe.
· Investigar o comportamento da equipe quando influenciada por sua liderança.








REVISÃO DA LITERATURA

Analisando a mudança de paradigma no que se trata da influência de uma liderança que antes era uma perspectiva mais autocrata e agora emerge para uma liderança com parcerias, estas são empresas diferentes dentro de uma mesma organização, e mostram-se também parceria do líder com sua equipe para que juntos possam emergir para uma nova visão.
Compreendendo como ocorre a motivação, essa abordagem explica como as pessoas escolhem vários tipos de comportamento, com o intuito de atingir metas, com o comportamento observável e administrando as conseqüências o líder pode compreender melhor o que fazer, segundo a idéia de Matejka (1995), que o comportamento é determinado pela necessidade mais importante no momento, e que um líder pode estudar e prever suas necessidades sendo o mais coerente possível, para que possa assim influenciar seus comandados ao seu favor. Para Matejka (1995), porém, a única ferramenta útil e poderosa disponível para se modificar e manter o comportamento no trabalho é, a arte de administrar recompensas e punições com quatro estratégias para mudança de comportamento: Duas formas de recompensar: oferecer o agrado ou retirar;
Duas formas de punir: dar o desagradável ou retirar. Influenciar uma equipe, é uma questão de investimento no capital humano, segundo Ulrich (2000), os líderes eficazes transcendem o mero domínio dos atributos da liderança, eles sabem como conectar as sua qualidades com os resultados.
Para Nascimento (2008), a liderança que influencia e é produtiva, viabiliza relações de trabalho entendendo uma visão dinâmica e em constante avanço. Esta liderança cria novos paradigmas e identificam os momentos certos para novas ações. Assim, quando um líder exerce seu papel de influenciar através da posição que ocupa na empresa, ele desenvolve a competência de ser um agente ativo na organização.
Quando a liderança apresenta o entendimento de que o capital humano não é somente o que os liderados são capazes de fazer pela organização, mais sim a disposição e comprometimento junto com a capacidade, esta pode influenciar melhor os resultados para os empregados. Na colocação de Ulrich (2000), em que a equipe com alta capacidade e baixo comprometimento possui empregados talentosos que produzem pouco, e quando os mesmos possuem um nível de comprometimento e baixa capacidade, estes tendem a trabalhar duro, mostrando pouca qualidade nos resultados. Está visão é bem próxima do que podemos observar nas empresas em que as lideranças não conseguem balancear o comprometimento e a capacidade.
O comportamento da equipe de vendas pode ser positivamente influenciada também quando a liderança tem uma responsabilidade pessoal e integral pelos resultados do grupo, comunicando as expectativas e alvos de forma clara e específica, envolvendo-se em atividades e oportunidades que contribuam para a produção de melhores resultados, e como cita, “experimente e indique em todas as áreas sobre a sua influência, buscando constantemente novas maneiras de melhorar o desempenho” (Ulrich, 2000: p. 191).
Assegure-se de que os subordinados e colegas vejam sua motivação como líder é a obtenção de resultados positivos, e não a conquista de ganhos pessoais ou políticos.
Procurar o feedback de outros na organização sobre as maneiras como você e sua equipe melhorarão os resultados e possam se adaptar melhor as mudanças que virão.
Cabe então esta liderança, direcionar, orientar e influenciar sua equipe para entendimento e aceitação desta transição de paradigmas que o próprio mercado impõe. Segundo Bridges (2000), esta transição atravessa três fazes:
Na primeira fase as pessoas vêem esta mudança como uma perda, pois deixam de praticar aquele antigo método.
Na segunda fase as pessoas passam por um estado intermediário onde se sentem perdidas, ponto chave na qual a liderança precisa e deve influenciar para que não perca parte de sua equipe e tenha uma queda na sua força de vendas.
Na terceira fase, sua equipe deve recomeçar e a liderança com sua intensa influencia com estratégias e materiais, como implantação de um novo sistema de informação, manter a equipe informada sobre a importância da mudança para sobrevivência da empresa no mercado, ou seja, a liderança pode influenciar fisicamente sua equipe com materiais novos e também influenciar psicologicamente, esclarecendo e minimizando as dúvidas e incertezas sobre estas mudanças, e como coloca, “conseguir que as pessoas passem pela etapa de transição pode mostrar-se a parte mais difícil de qualquer mudança” (Bridges, 2000: p 57).
Toda essa nova visão nos mostra que as influências também são ações que mudam, no passado tínhamos exemplos de influências com base em recompensas e punições que ainda são mantidas em algumas empresas, mas a mudança deste paradigma é fundamental para que a equipe possa mudar o comportamento se comprometendo ainda mais com a sua organização e enxergando a liderança como um parceiro e não como uma autoridade autocrata.
Os líderes por sua vez, são os primeiros que devem passar pela mudança e se adaptarem ao novo, começar a medir e estudar porque agem daquela maneira, para que possam tomar decisões mais seguras na hora de influenciar seus liderados, assim, “quando os líderes compreendem a razão do porquê dessas atitudes, e investem em programas que afetam as ações de outras pessoas, eles criam valor. E este valor deve ser sempre definido mais por quem recebe do que por quem dá.” (Ulrich 2000, p. 101). Estes líderes passam a reforçar a perspectiva de parceria com suas atividades mais valorizadas e acatadas por seus subordinados. Deixando para traz aquela antiga forma de ação, agir de uma certa maneira por que outros líderes agiram assim também.
A influência passa a ser exercida de várias formas durante o tempo, desde uma imposição mais rígida a uma ação mais aceitável e com melhores resultados.
A investigação observou várias formas de influência praticada por lideranças com o propósito de obter resultados positivos, que são aplicadas conforme os rendimentos das equipes no período anterior e os resultados esperados destas equipes no período posterior, assim os gerentes ou os líderes podem com liberdade, escolher a sua melhor forma de influência.








METODOLOGIA

Tipo de pesquisa
Trata-se de uma pesquisa exploratória.

Participantes
Gerentes de departamentos de vendas.
Líderes de equipes de vendas.

Local
Instituições empresarias atuantes no Distrito Federal.

Instrumentos de coleta de dados
Serão aplicadas entrevistas despadronizadas ou não–estruturadas, através de formulário, que serão armazenadas por um gravador de voz, junto aos gerentes de vendas e com sua autorização.

Procedimento de Análise dos Dados
Foram utilizados como referência livros e artigos que tratam do assunto, e também foram recolhidas informações com base em tabelas e gráficos que serão posteriormente transcritas para o trabalho.





CRONOGRAMA



Atividades
Desenvolvidas

Semanas
1º.
2º.
3º.
4º.
5º.
6º.
7º.
8º.
Coleta
Bibliográfica

X
X
X
X




Montagem do Projeto




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X
X


Análise dos Dados




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X
X


Tratamento dos Dados





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X


Elaboração
Final






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X

Revisão dos
Textos







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Entrega do
Projeto








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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRIDGES, Willian. Incentivando a participação das equipes. (Org.) DRUCKER, Peter. In: Liderança para o século XXI. São Paulo: Editora Futura, 2000, p. 57-64.

MATEJKA, Ken. Sua equipe veste a camisa? São Paulo: Editora Nobel, 1995, p.75-83.

NASCIMENTO, Simone. Seja um líder que exerce influência. Disponível em: www.ogerente.com.br. Data de acesso: 18/01/2008.

SANFORD, Carol. Liderança pela motivação: A ética e a praticidade dos incentivos. (Org.) RENESCH, John. In: Liderança para uma nova era. São Paulo: Editora Cultrix, 1994, p. 35-38.

ULRICH, Dave, et. all. Liderança orientada para resultados. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000, p. 70-76.

ULRICH, Dave. Maximizando a colaboração criativa. (Org.) DRUCKER, Peter. In: Liderança para o século XXI. São Paulo: Editora Futura, 2000, p. 101-108.

Matemática (revisão do ens. médio)

04) Resolva os problemas:
a) Dois números tem soma 111 e diferença 33. Quais são eles?
x + y = 111 ® x = 111 - y
x - y = 33 ® 111 - y - y = 33 ® - 2y = - 78 ® y = 39
x + y = 111 ® x + 39 = 111 ® x = 111 - 39 ® x = 72
S = 72, 39
b) Numa turma tem 43 alunos. Há cinco meninas a mais que meninos. Quantos são os alunos de cada sexo
x + y = 43 ® x + x - 5 = 43 ® 2x = 43 - 5 ® 2x = 38 ® x = 19
y = x + 5 ® y = 19 + 5 ® y = 24
S = 24 meninas e 19 meninos.
c) No fim de um dia de trabalho, o caixa de um banco conseguiu juntar 160 notas de R$ 10,00 e de R$ 50,00, num total de R$ 6240,00. Quantas notas há de cada valor
50x + 10y = 6240
x + y = 160 ® x = 160 - y
50x + 10y = 6240 ® 50(160 - y) + 10y = 6240 ® 8000 - 50y + 10y = 6240 ® - 40y = - 1760 · (-1) ® 40y = 1760 ® y = 44
x + y = 160 ® x + 44 = 160 ® x = 160 - 44 ® x = 116
S = 116 notas de R$ 50,00 e 44 notas de R$ 10,00
d) Neste mês, uma montadora produziu 787 carros dos modelos clássicos e esporte. A produção de modelo esporte superou em 51 unidades o modelo clássico. Quantos carros de cada tipo foram produuzidos
x + y = 787 ® y + 51 + y = 787 ® 2y = 787 - 51 ® 2y = 736 ® y = 368
x = y +51 ® x = 368 + 51 ® x = 419
S = modelo esporte 419 e clássico 368
e) Em um sítio há cavalos e galinhas. No total, há 97 cabeças e 264 pernas. Quantos são os animais de cada espécie
4x +2 y = 264
x + y = 97 ® x = 97 - y
4x + 2y = 264 ® 4 (97 - y) + 2y = 264 ® 388 - 4y + 2y = 264 ® 2y = 124 ® y = 62
x + 62 = 97 ® x = 97 - 62 ® x = 35
S = 35 cavalos e 62 galinhas
f) Daqui a 10 anos, Valter terá o quádruplo de idade de seu filho Raul. Daqui a 16 anos, o triplo. Quantos anos têm Valter e Raul hoje
Valter = 38 anos e Raul = 02 anos ® 38 + 10 = 48, 02 + 10 = 12 ® 48 quádruplo de 12
38 + 16 = 54, 02 + 16 = 18 ® 54 triplo de 18
Paulo Roberto Brito Pereira Mat. I Trabalho II

Múltiplas Inteligências

A teoria
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. Na sua pesquisa, Gardner estudou também:
( a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; (c ) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios.
Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida com símbolos lingüisticos, numéricos gestuais ou outros. Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas.
Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.
As inteligências múltiplas
Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.
Inteligência lingüística - Os componentes centrais da inteligência lingüistica são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.
Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.
Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.
Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.
Inteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.
Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.
Inteligência intrapessoal - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações lingüisticas, musicais ou cinestésicas